O Sistema Solar
Pelo
amado irmão Flávio Dellazzana
Nosso planeta se encontra a 150 milhões de quilômetros do Sol. A velocidade da luz no vácuo é de 300.000 quilômetros por segundo; o que faz com que a luz gaste 8 minutos para sair do Sol e chegar a Terra. Dizemos assim que a nossa distância ao Sol é de 8 minutos-luz. O planeta mais distante no sistema solar, Plutão, está a 62 minutos-luz do Sol.
O sistema solar consiste do Sol; os nove planetas, cerca de 90 satélites dos planetas, um grande número de pequenos astros (os cometas e asteróides), e o meio interplanetário. (Existem também mais satélites planetários que foram descobertos mas que não foram oficialmente batizados.) O sistema solar interior contém o Sol, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Os planetas do sistema solar exterior são Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
As órbitas dos planetas são elipses com o Sol em um dos focos, embora Mercúrio e Plutão terem órbitas quase circulares. As órbitas dos planetas estão mais ou menos no mesmo plano (chamada de eclíptica e definida pelo plano da órbita da Terra). A eclíptica está inclinada somente 7 graus em relação ao plano do equador do Sol.
A órbita de Plutão é a que mais se desvia do plano da eclíptica com uma inclinação de 17 graus. Os diagramas acima mostram os tamanhos relativos das órbitas dos nove planetas de uma perspectiva um pouco acima da eclíptica. Todos eles orbitam na mesma direção (anti-horário olhando acima do pólo norte do Sol); todos menos Vênus, Urano e Plutão também tem a sua rotação no mesmo sentido.
Existem ainda pequenos astros que habitam o sistema solar: os satélites dos planetas; o grande número de asteróides (pequenos corpos rochosos) orbitando o Sol, a maioria entre Marte e Júpiter mas também em outros lugares; e os cometas (pequenos corpos congelados) que vem e vão das profundezas do sistema solar em órbitas altamente alongadas e em orientações aleatórias em relação à eclíptica. Com algumas poucas exceções, os satélites planetários orbitam no mesmo sentido que os planetas e aproximadamente no plano da eclíptica mas isto não é geralmente verdade para cometas e asteróides.
A VIA LÁCTEA
À noite, olhando o céu, percebemos que estamos avizinhados
em todas as direções por um número incalculável
de estrelas, semelhantes a nosso Sol. A estrela mais próxima do Sol
se chama Próxima Centauro e está a 4,2 anos-luz de nós.
Encontramos 20 estrelas dentro de um raio de 20 anos-luz do Sol, distribuídas
de forma aleatória. Essas estrelas são como que casas em nosso
quarteirão. Houve uma época que a humanidade pensava estarem
às estrelas distribuídas aleatoriamente por todo o universo.
Hoje sabemos que as estrelas se reúnem em grupos imensos, com formas
e movimentos característicos. A esses grupos damos o nome de galáxias.
A nossa galáxia, que recebe o nome de Via Láctea, é
constituída por centenas de milhões de estrelas e tem um diâmetro
de 100.000 anos-luz. A Via Láctea está para o universo assim
como nossa cidade está para o planeta Terra.
AGLOMERADOS
E SUPERAGLOMERADOS GALÁCTICOS
Também as galáxias se reúnem em grupos. A Via Láctea
faz parte de um extenso aglomerado de 20 galáxias ao qual chamamos
Grupo Local. O diâmetro do Grupo Local é de aproximadamente
4 milhões de anos-luz. Próximos ao Grupo Local, também
em todas as direções, encontram vários e vários
outros aglomerados. Os aglomerados galácticos também se reúnem
em grupos. O Grupo local juntamente com algumas dezenas de outros aglomerados
constituem o que chamamos Super Aglomerado Local. O Grupo Local se encontra
próximo à borda do Super Aglomerado Local que tem um diâmetro
de 150 milhões de anos-luz. Dentro da analogia que estamos fazendo
o Aglomerado Local seria equivalente a nosso Estado, Minas Gerais, e o Super
Aglomerado Local a nosso país, Brasil.
O UNIVERSO
CONHECIDO
Como uma conseqüência daGrande Explosãoque deu origem
ao universo, vê todo o universo em expansão. O Super Aglomerado
Local é também avizinhado em todas as direções
por outros aglomerados e super aglomerados, que se movem afastando-se uns
dos outros. Quanto mais distante um corpo se encontra de outro, maior essa
velocidade de afastamento. Através do horizonte observável
detectamos, além de uma radiação uniforme também
proveniente da "Grande Explosão Cósmica", pontos
de grande intensidade de radiação aos quais denominamos quasares.
São esses os objetos mais distantes observados. Os mais longínquos,
a aproximadamente 16 bilhões de anos-luz, estão se afastando
de nós com uma velocidade superior a 90% da velocidade da luz. Pela
ciência atual a velocidade da luz é uma velocidade limite;
atingível apenas por orpos muito especiais, como o fóton,
que não têm massa. Os quasares estariam assim próximos
ao limite do universo.
OLHANDO PARA
O PASSADO
Quanto mais distante vemos um objeto, mais no passado estamos observando-o.
Se ocorrer uma explosão no Sol agora só a veremos daqui a
8 minutos. A Próxima Centauro que estamos vendo agora é na
realidade a Próxima Centauro de 4,2 anos atrás. Da mesma forma,
a luz que detectamos hoje desses quasares foi emitida a bilhões de
anos atrás, antes mesmo de a nossa galáxia existir. Não
detectamos nenhum quasar nas proximidades de nosso super aglomerado simplesmente
porque eles não existem mais. Muito possivelmente os quasares são
os objetos que deram origem à estrutura de super aglomerados, aglomerados
e galáxias.
Segundo Platão, cuja cosmogonia é expressa no mito do Timeu, pois a física é apenas um passatempo para o espírito, o mundo, obra de um demiurgo, é belo e vivo. Cópia corpórea e sensível do modelo inteligível é habitado por uma alma que mistura três essências: a indivisível, unidade absoluta do todo inteligível, a divisível, ou multiplicidade que caracteriza os corpos e seu vir-a-ser, e uma terceira, intermediária, a existência, que participa das duas primeiras. O centro da alma, uma espécie de envoltório esférico do corpo do mundo, coincide com o centro do mundo, e seus movimentos circulares se confundem. O corpo do mundo é composto do fogo e da terra, entre os quais se interpõe, por razões matemáticas, a água e o ar, matéria ou elementos que preexistem à ação do demiurgo e cujo começo de organização explica-se mecanicamente.
O UNIVERSO
E A SUA RELAÇÃO ESOTÉRICA
Citando Hermes o Trimegisto (2.700 a. C):
"Sob as aparências de Universo, de Tempo, de Espaço e
de Mobilidade está sempre encoberta a Realidade Substancial - a Verdade
Fundamental."
A substância é aquilo que se oculta debaixo de todas as manifestações exteriores, a essência, a realidade essencial, é coisa em si mesma. Substancial é aquilo que existe atualmente, que é o elemento essencial, que é real, etc... A realidade é o estado real, verdadeiro, permanente, duradouro atual de um Ente. O Todo é mental e o Universo é Mental.
Aquele que compreender a Verdade da Natureza Mental do Universo estará avançado no Caminho do Domínio. Todo o Universo é Mental e quando o Homem dominar sua própria Mente, a colocará em sintonia com a Mente Universal e terá o domínio da Verdade.
O Todo é Espírito, é incognoscível e indefinível em si mesmo, mas considerado como uma Mente Vivente Infinita e Universal. Todo o Universo é simplesmente uma Criação Mental do Todo, sujeito às Leis das Coisas Criadas, e tem sua existência na Mente do Todo, em cuja Mente vivemos e temos nossa existência.
O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima. Este é o Princípio da Correspondência e nele fica estabelecido que no Microcosmo assim como no Macrocosmo, tudo segue o seu destino e o nosso corpo é apenas um reflexo das manifestações do Universo, como provam os átomos, que no Micro como no Macro. Reage de uma única forma. As reações astrais são as mesmas de nosso corpo interior - mesmos átomos, mesmos movimentos.
Este princípio contém a Verdade, que existe uma correspondência entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida. Este Princípio é de aplicação e manifestação Universal nos diversos planos do Universo material mental e espiritual: É uma Lei Universal. O Princípio de Correspondência habilita o Homem a raciocinar inteligentemente do Conhecido ao Desconhecido.
O UNIVERSO E A SUA RELAÇÃO COM A ARTE REAL - O UNIVERSO REPRESENTADO DENTRE DE UMA LOJA
A ABÓBADA
CELESTE.
"No princípio, Deus criou o Céu e a Terra... Deus disse:
Haja Luz! E houve Luz... Viu que a Luz era boa e separou a Luz das Trevas...
Deus disse: Haja um firmamento... e chamou o firmamento de Céu. O
Céu simbólico, representa o firmamento natural e se denomina
de Abóbada Celeste. Platão já nos falava:
"Para crer em Deus basta erguer o olhar para cima".
A Abóbada, de cor azulada, está decorada com astros, estrelas e nuvens. É a representação do firmamento celeste. Não apenas nas Ordens Filosóficas, como também em várias religiões. O Templo significa o Cosmo, é o símbolo da universalidade. Está atribuída à construção da primeira abóbada aos romanos, que tiveram influência dos etruscos e gregos na arquitetura, construindo-a com tal habilidade e beleza que, naquela época, foi considerada como inspirada pelos deuses.
"No teto da Loja figuram: do lado do oriente, um pouco à frente do Trono do Venerável, o Sol; por cima do Altar do Primeiro Vigilante, um estrela de cinco pontas; acima do Altar do Segundo Vigilante, a Lua; no centro do teto, três estrelas da constelação de órion; entre estas últimas e o nordeste, as estrelas da constelação de Plêiades, Híades e Aldebaran; a meio do caminho entre Órion e o nordeste, Réguluz; ao norte, a Ursa Maior; a nordeste, em vermelho, Arcturos; a leste, a Spica da Virgem; a Oeste, Antares; ao Sul, Formalhaut. Júpiter no Oriente; Vênus no Ocidente; Mercúrio nas proximidades do Sol; Saturno e seus anéis, próximo a Órion.
A distribuição dos astros e estrelas no teto da Loja variam em alguns ritos. Cada astro e estrela têm sua importância simbólica e merece um estudo mais aprofundado. Mas para não deixar o trabalho muito longo, farei apenas alguns comentários a respeito dos astros e estrelas, começando pelas duas luminárias principais do nosso planeta:
O SOL é a estrela do centro do sistema solar (e pensar que Galileu Galilei quase morreu por defender o óbvio!!!), tem cerca de cinco bilhões de anos e continuará brilhando por mais cinco bilhões de anos. O Sol também é o símbolo do Deus Único, sustentado por Akenaton (faraó egípcio) no século XIV antes de Cristo, numa época em que o politeísmo (vários deuses) era a idéia predominante. No Egito Osíris era representado no Sol; na Síria Adônis era o Sol; na Grécia, o sumo sacerdote conhecido como Hierofante, simbolizava o Sol. No nosso caso não vamos adentrar na figura mitológica do Sol (ex. a lenda do Deus Rá, símbolo do Sol); tendo seu significado para cada povo da Antigüidade. Basta verificarmos o Panteão de deuses e deusas na mitologia grega.
A LUA é o único satélite natural da Terra, tendo exatamente
¼ do tamanho da Terra. Nas antigas Escolas de Mistério, sempre
esteve representada. No Egito era a deusa Ísis, patrona dos Mistérios
Menores; na Síria, era a deusa Astaroth; na Grécia, Hecate.
Na Loja a Lua aparece acima do Altar do Segundo Vigilante e no Painel de
Aprendiz.
Os Planetas: Mercúrio é o menor dos planetas e o mais próximo do Sol; Vênus é o segundo mais próximo, quase do tamanho da Terra e de estrutura semelhante; Júpiter é o quinto planeta e o maior do Sistema Solar, existindo 16 luas jupterianas conhecidas; Saturno é o sexto planeta em distância do Sol, quase tão grande quanto Júpiter, possuindo 18 luas.Astros e estrelas estiveram representados em estátuas, quadros, arcos e pórticos de várias Igrejas do Velho Mundo. Para deixar mais claro, citamos um trecho do livro "Os Mistérios das Catedrais" de Fulcanelli, que faz comentários de uma gravura da Catedral de Notre Dame de Paris: "No centro do tímpano, na cornija média, olhai o sarcófago, assessório de um episódio da vida de Cristo; vereis aí sete círculos: são os símbolos dos sete metais planetários. O Sol indica o Ouro, o Azougue o mercúrio; o que Saturno é para o chumbo, é-o Vênus para o bronze; a Lua da prata, Júpiter do estanho; e Marte do ferro, são a imagem.
Sem dúvida, a configuração desses planetas, que são os mesmos do teto da Loja, juntamente com o Sol e a Lua, é de cunho alquímico, um paradoxo do pensamento alquímico/rosacruz da época, iluminando o Templo do pensamento cristão. As Nuvens representam a ascensão da consciência e a pureza de pensamento que se volatiliza em direção ao Cosmos. A Abóbada Celeste é um Caminho Simbólico para alcançarmos verticalmente o Conhecimento Espiritual, dentro do Universo Infinito. O salmo 18 diz: "Os céus contam a Glória de Deus e o Firmamento proclama Sua Obra.
Os Cargos Em
Loja E Os Planetas
Os sete principais cargos estão diretamente relacionados com os sete
planetas esotéricos. Alguns autores maçons dizem que estão
grafadas na Abóbada Celeste as presenças destes planetas por
sobre os cargos a eles relacionados. Abordaremos a questão da Abóbada
Celeste no próximo tópico. Iniciando pelo Ven. .M. . Está
relacionado ao planeta Júpiter, visto que representa a Sabedoria.
Júpiter rege a visão, a prosperidade, a misericórdia,
a liturgia, o sacerdócio, o mestre e a felicidade.
O Orad. . Está relacionado com Mercúrio o planeta que rege a expressão da Verdade, pois é oenviado de Deus . Mercúrio tem asas nos pés e é o porta-voz, aquele que dá as boas vindas e domina os escritos. O cargo de Secr. . relaciona-se com o planeta Saturno . É ele o responsável de gravar para a eternidade os fatos de forma fria e exata. Ele é o controlador rígido da ordem dos processos e cioso pela documentação dentro das normas. O M. .de Ser. . por sua vez está relacionado ao planeta Sol. O Sol caminha diariamente pelo Céu, levando e trazendo a existência, a verdade e a justiça. É ele que anima a vida e que circula no oriente e no ocidente. O Tes. . recebe a simbologia da Lua em sua atividade. A Lua dispõe sobre os assuntos mundanos e materiais. Ela é o principal elemento de ligação com o mundo concreto regendo toda geração de uma nova vida ou o desenvolvimento de um corpo já existente. A Lua rege a família, a cidade, o lar e o corpo; portanto rege o Templo.
De forma óbvia, o 1º Vig. . e o 2º Vig. . são regidos respectivamente por Marte e Vênus, planetas da força e da beleza, simbologia das CCol. . onde têm seus tronos. Marte rege o início, a coragem, o pioneirismo e o impulso. Vênus rege a harmonia, o prazer, a alegria, e a beleza como reflexo da manifestação do G. .A. .D. .U. ..
Como sempre nos é ensinado devemos associar as ferramentas de trabalho aos sentidos místicos e extrair delas o seu significado e a sua essência para que possamos transmutar este conhecimento e realizar a obra criadora da luz divina.
O Circulo
Símbolo da livre criação, do infinito e do universo,
visto não ter começo nem fim e resultar apenas de um ponto
central (o homem), que o traça utilizando um instrumento (o compasso)
cujo raio é o limite dos seus conhecimentos, da sua iniciativa e
da sua ousadia.
Compasso
Símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de
raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente
do ponto inicial (absoluto). Os círculos traçados com o compasso
representam as fraternidades, grupos ou lojas. Algumas ciências naturais
e artes acabaram se perdendo através dos séculos e acabe aos
homens equilibrados reunir os seus ensinamentos e preservar a sua essência,
dois exemplos bem claros destes são a Alquimia e a Cabala Judaica.
Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem. Não é tanto uma religião, mas, sim, um sistema filosófico de compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos.
Alquimia - é a arte espagírica: aquela que separa e reúne. Isto é perfeitamente expresso na máxima alquímica "solve et coagula" (dissolve e coagula). A alquimia é a arte de entender o universo. Ao seu modo, os alquimistas foram os psicólogos, filósofos e médicos de sua época. Suas idéias em comum envolvem: Imortalidade - Longa Vida Androginia - Pedra Filosofal - Tornar-se um Deus - Panacéia.
Para Dante Alighieri o décimo céu é o empíreo, ou esfera do fogo, onde se encontra a Cidade Santa. Mas enquanto os nove céus inferiores são animados de moto rotatório que transmite ao cosmo a fluência do tempo, o décimo permanece imóvel, num eterno presente sem passado nem futuro. Para Pitágoras o cosmo era envolvido pela esfera do tempo, ou periekon, e Arquitas afirmava que além do periekon existia uma esfera caracterizada por um tipo diferente de tempo que ele chamava de tempo psíquico. Na Divina Comédia, Dante mostra como, passando da consciência humana à consciência divina (localizada no décimo céu) se torna possível a conexão entre o tempo físico e o tempo psíquico. Nesse tempo psíquico o princípio e o fim se reúnem garantindo assim a solução do problema da mortalidade física dos seres humanos.
Ninguém sabe exatamente o que existe além dos extremos limites do universo, mas a cosmologia moderna nos oferece uma visão extremamente sugestiva. Vários bilhões de anos atrás, uma explosão primordial (big bang) deu origem não apenas ao mundo material como também ao cenário onde o cosmo está mergulhado, os seja o espaço-tempo. Desde o instante inicial do big bang o espaço-tempo tem se propagado com a velocidade da luz uniformemente em todas as direções fazendo com que o universo ocupe agora um volume limitado, embora ainda em expansão. É claro, então, que além dos limites do universo sempre se encontrará algo de indefinível, mas que não é espaço vazio, pois o espaço-tempo ainda não chegou lá. Nessa região, que envolve totalmente o cosmo, o tempo não transcorre porque lá ele não existe. Assim, a visão cosmológica dos antigos pitagóricos apresenta, pelo menos na questão do tempo, uma considerável analogia com a estrutura do universo proposto pelos cientistas modernos.
Os efeitos dos corpos celestes sobre os assuntos terrestres tem sido observados e registrados por milhares de anos. Evidencia-se que nenhum sistema de conhecimento poderia ter sobrevivido às vicissitudes de centenas de eras se não estivesse fundamentado numa verdade demonstrável. Os antigos estavam convencidos por incontáveis observações que os corpos celestes não apenas influenciam os assuntos do mundo, mas também que tal influencia é periódica e consistente, e os elementos envolvidos podem ser representados numa Ciência Exata - a única Ciência Profética Exata que o Homem preservou.
"Assim como ao final do grande ciclo do ano sideral, medido pela precessão dos equinócios em torno do círculo do Zodíaco, os corpos celestes voltam a ocupar as mesmas posições relativas, assim também, no final do ciclo de Iniciação, a parte divina do homem recuperava seu prístino estado de divina pureza e conhecimento", do qual partiu para realizar sua peregrinação através da. Matéria, mas enriquecido pelas experiências então obtidas.
O mais antigo zodíaco circular conhecido se encontra em Dendera, no Egito.As constelações estão representadas no medalhão central, circundado por outro círculo que contem caracteres hieróglifos, contidos em um quadrado.As constelações zodiacais, misturadas a outras configuram uma espiral. Nas extremidades desta espiral após uma revolução estão Leo e Câncer.O Leão está sobreuma serpente e sua cauda é segurada por uma mulher.Após o Leão vemos uma Virgem segurando uma espiga de milho, e logo depois a balança (Libra), acima da qual num medalhão aparece a figura de Harpócrates. Em seguida vemosrepresentados os signos deEscorpião e Sagitário, o qual foi representado como um Centauro alado com dupla face.Após Sagitário estão sucessivamente colocados Capricórnio (Cabra com rabo de peixe), Aquário (figura humana), Piscis (Peixe) , Áries (Carneiro), Taurus (Touro)e Geminis (Gêmeos) A precessão zodiacaltermina em Câncer (representado pelo escaravelho, o emblema da alma). Os pl anetas também são exibidos, com os signos nos quaisestão exaltados (Vênus em Piscis; Marte em Capricórnio; Mercúrio em Virgo e Saturno em Libra). O círculo externo indica a precessão dos equinócios.
Esta era a forma de representar o universo no passado associando as constelações e conhecimentos existentes a sua relação esotérica, pois muito se não tudo que o homem tem e conhece ou foi ensinado pelas palavras do GADU ou transmutado das estrelas, ou seja, o conhecimento contido na estrutura do universo se deposita em forma de luz ao chegar a terra e este conhecimento depositado é transmutado e renasce como a fênix das cinzas em forma de ensinamento e de interpretações da lógica universal e das viagens físicas e mentais que a consciência percorre na sua busca através dos conhecimentos que uma vez assimilados são extraídos da forma mais pura de consciência e associados à essência do Universo e de sua infinita sabedoria.
Este trabalho não tem a intenção de esclarecer a maioria das perguntas a serem feitas nem de revelar todo o conhecimento sobre o universo ou sua relação com a humanidade, é apenas uma ferramenta para despertar a alma e impulsioná-la na busca de mais conhecimentos, pois é o infinito o limite do tempo e do espaço e da busca pelo conhecimento, infinita é a sabedoria do GADU e infinitas são as faces da alma e do tempo e espaço a serem descobertos, e infinita deve ser a nossa sede de conhecimento, pois nós somos a fraternidade e a fraternidade é uma filosofia e uma escola, onde os homens bons se "encontram no nível e se separam no quadrado .Isto une todos buscadores através de um laço místico de irmandade sincera e amor mútuo. Fé e trabalho, alma e corpo, coração e mão estão sempre unidas entre os maçons, por isto, em toda lugar onde trabalha, a fraternidade levará paz e harmonia para honrar o criador e servir a humanidade.