A história de Jerusalem
Época antiga ( 3800-1000 A.C. )
Jerusalem-
Seu começo foi nebuloso. Arqueólogos e pesquisadores da época
do bronze, encontraram restos da cidade que possuía uma muralha para
a defesa, já a 3800 anos atras.
Justamente de um lugar distante, do Egito e Manobia, se encontraram restos
de uma cidade egipcia antiga "Achan-Atun" que descreve a história
de Jerusalem.
Restos de vasos de argila e estátuas de barro egípcias chamadas
"ktabei hamearot" que tem o nome de Jerusalem e seus governantes.Nestes
escritos se encontram várias cidades cananéas e entre elas
"Arasalem", hoje em dia, Jerusalem. Os investigadores que se ocupan
em descobrir o passado e analizam lendas antigas, encontraram neste nome
duas palavras: Ieru-Shalem, e sua explicação é: "o
D'us integro ensinará as bases da cidade".
Quando o patriaraca Avraham chegou a terra de Israel, governava em Jerusalem,
Malki Tzedek, que era sumo sacerdote ao deus supremo. Este é um testemunho
bíblico de que a 3800 anos, Jerusalem já era uma cidade santa.
Ioshua Bin Nun
Jerusalem era
uma cidade Jebuséia quando o povo de Israel a conquistou. Ao ler
o livro d Josué, aprendemos que o rei de Jerusalem estava sobre o
pacto dos cinco reis, que queriam castigar aos guibeonitas por terem se
rendido aos israelitas. Ioshua Bin Nun e seu exército triunfou sobre
os reis do pacto e a seus soldados que forma derrotados na entrada do Vale
de Ailon, no lugar em que aconteceu o milagre: "E o sol se deteve em
Gabaón, e tua lua, no Vale de Aialon". (Josué10:12).
Os cinco reis das cidades foram assasinados, suas cidades conquistadas,
menos Jerusalem que caiu abaixo nas mãos dos Jebuseus até
a época do rei David. Logo depois da morte d Ioshua Bin Nun, se juntaram
as tribos de Ihuda e Shimon, para quonquistar Jerusalem, que formava um
parede divisória entre eles e a tribo de Iosef, que se encontravam
no Montes de Efraim. " Os filhos de Judá pelejaram contra Jerusalém,
e, tomando-a, passaram-na ao fio da espada, pondo fogo à cidade".(
Juízes1:8 ). Por fogo numa cidade e destrui-la era parte do processo
de conquista que realizavam as tribos de Israel, mas neste caso encontramos
que a cidade conquistada se tormou uma cidade Hebréia. Jerusalem
volveu a mãos estrangeiras e esperou aoutros 250 anos até
que o rei David chegou a ela vindo da cidade de Hebron.
A época dos reis- O período do primeiro templo ( 1000-586
A.C. )
A descrição da bíblia é breve e não deixa
nenhum espaço para a imaginação. quatro versículos
nos descreve de forma telegráfica a história do povo de Israel:
".. e o rei e seus homens foram a Jerusalem contra os Jebuseos, os
habitantes da terra, que se dirigiram a David dizendo: Não entrarás
aqui...Sem embargos, David transformou a fortaleza de Sion na cidade de
David.... e David residiu na fortaleza e a chamou de cidade de David".
( Samuel II, 5:6 em diante).Jerusalem se torna a capital de Israel. Cabe
destacar que a fortaleza descrita nestes versículos é a fonte
do nome "a fortaleza de David" ou "a torre de David",
ponto turístico popular em Jerusalem, porém a fortaleza de
David , da bíblia se encontra na "Cidade de David", nos
pés do monte do Templo, de nosso dias. Os jebuseos, que seu destino
não é conhecido, desapareceram de Jerusalem.
O rei David
Que aspécto
teria Jerusalem quando o rei David a declarou capital de Israel? Como foi
construido o templo por meio de salomão, filho de David e herdeiro
de seu reinado?Como era , naqueles dias, a vida cotidiana na capital de
Israel, cidade em que viviam somene 2000 habitantes com uma superfície
que não chegava a 60 dunas?
As respostas para estas interrogações são encontrados
em versículos da bíblia e nos descobrimentos arqueológicos,
principalmente aqueles que foram descobertos na "Guerra dos seis dias",
em em certificados, documentos e descobrimentos realizados em terras vizinhas
à Israel.
O rei David chegou em Jerusalem com o tabernáculo e assim a transformou
em centro espiritual e de seu reinado. Salomão, seu filho, construiu
o esplendoroso Templo, que maravilhou a todos os habitantes do mundo antígo.
O poeta do livrode Salmos nos conta com admiração sem limites,
sobre a cidade naquees dias: "Grande é o Eterno, e digno de
ser louvado, na cidade do nosso D'us, Seu santo monte, de linda visão,
é a alegria de toda a terra"(Salmo 48:2-3)."Perrcorrei
a Sion, rodeia-a toda, contai-lhe as tôrres. Notai bem suas muralhas
e conteplai seus palácios" (Salmo 48:12-14).
Cidade Internacional
Jerusalem era
uma cidade nacional e internacional. Reis e reinados, ministros e duques,
gentios e judeus, de todos os extremos do mundo, visitavam Jerusalem e peregrinavam
a ela. Mas esta cidade, bonita como era, havia perdido sua posição,
ao dividir se o reinado de Israel em dois reinados. A cidade que foi fixada
minuciosamente numa zona neutra, que estava fora do controle das tribos
de Israel, se tornou a capital do reino de Ihudá, que incluia somente
as tribos de Ihudá e Biniamin. Os grandes reis de Ihudá -
Iehoshafat, Iehoash e Uziahu, le deram esplendor, mas não lhe devolveram
o status e a posição dentro da congregação de
Israel.
Jerusalem , capital de um pequeno reinado, seguiu crescendo e desarrochando-se
"em subúrbios externos", sobre a colina ocidental. Na cidade
floreceu o crescimento espiritual, como visionaram os profetas de Israe.
De Jerusalem saiu o chamado dos profetas, pela primeira vez na história
do mundo antigo, a valores de justiça, moral e paz - valores que
no futuro se tornaram de propriedade de todos os povos do mundo.
Fortaleza de Jerusalem
Jizkiahu, rei de Ihudá, fortaleceu a cidade e aperfeiçoou o sistema de defesa. Nessa mesma época, na segunda metade do século 8 A.C. , caiu o reinado de Israel e sua capital em samária, nas mãos do reinado da Asíria. O rei Jizkiahu, que viu em perígo seu reinado, expandiu as muralhas da cidade e estabeleceu um sistema de água avançado, que levou o nome "o túnel de Jiskiahu"ou "o túnel de Siloe". No ano 701 A.C., logo depois de ter conquistado quase todas as cidades de Ihudá e entre elas "Lachish", Sancheriv, rei da Asíria, chegou a Jerusalem, a sitiou, porem não triunfou em conquista-la. Em 586 A.C., Jerusalem caiu nas maõs de Nabucodonosor, rei de Babel, que destruiu o templo e a fortaleza da cidade.Muitos dos habitanes de Jerusalem forma exilados, outros fugiram para o Egito, e não ficou nenhum assentamento judeu em Sion.
O retorno a Sion- Princípios do período do secundo Templo 563-333ª.C.
A declaração de Ciro
O ano: 538ª.C. O lugar: Shushan, o palácio do rei da pércia. Ciro declarou: " O Senhor, D'us do céu, me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de edificar uma casa em Jerusalem de Judá. Quem dentre vós é de todo o seu povo, seja seu D'us com ele e suba a Jerusalem de Judá, e edifique a casa do Senhor, D'us de Israel. Ele é o D'us que habita em Israel (Esdras 1:2-3). Ciquenta anos , Jerusalem esteve destruida e somente depois da decaração de Ciro, se reuniram os Judeus exilados e se prepararam para uam expedição esgotadora desde a Pérsia e Babilonia, atravessando o deserto, até chegar a terra de Israel e Jerusalem.
Tres imigrações
Quatro ondas de imigrações a Jerusalem foram necessárias para devolver seu status e sua posição.
Dentre os primeiros
imigrantes se encontrava Sheshbtzar, que perdencia a descendencia do rei
David, e com ele um grupo de distintas personalidades que se assentaram
entre as ruinas da cidade e começaram a reconstrui-la.
Poucos anos depois, chegou o grupo da "segunda imigração"
sobre a direção de Zerubabel Ben Shaltiel que foi o governador
de Jerusalem e Ieoshua Ben Tzadok, o sumo-sacerdote. Estas duas pessoas
guiaram o povo e estabeleceram o templo, chamado "segundo Templo".
Vinte e tres anos depois da "declaração de Ciro",
se completou a construção do templo e se renovaram os sacrificios
no templo de Jerusalem.O aspecto desta pequena cidade, que sua população
crescia constantemente, fez o profeta Zacarías profetizar a seu povo:
"Assim diz o senhor dos exércitos: Ainda nas praças de
Jerusalem sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão,
o seu arrimo, por causa de sua muita idade. As praças da cidade se
encherão de meninos e meninas que nela brincarão"(Zacarías
8:4-5).
Esdra, o escriba, foi o dirigente da "terceira aliá". Esdra
teve a autorização de instituir juizes sobre o povo em Israel,
e julgar segundo as leis da Torá. Ele organizou uma mudança
religiosa e social, cuja a principal finalidade era que o povo de Israel,
que se encontrava em Jerusalem e Ihudá, retornasse aos preceitos
da religião.
A nova força
Nehemias que
era ministro dos "escanciadores" no palácio do rei da Pércia,
imigrou para Jeruslem no ano 445ª.C. , para restauras as muralha da
cidade, que estavam destruidas e os portões , que estavam queimados.
Nehemias era o dirigente da "quarta aliá" e otorgou a Ihudá
uma nova posição política e fortificou a Jerusalem
e declarou: "Venham e construiamos a muralhas de Jerusalem. Com sua
carisma ela sabia atrair o coraçào do povo e teve exito em
suas investidas.Seu desejo era o de aumentar a população de
Jerusalem e estabeleceu que os 10% das aldeiasm passasem a ter suas vivendas
fixa em Jerusalem.
As obras de Esdra e Nehemias concluem com a história de Jerusalem
na época bíblica. Durante cem anos voltaram a Israel dezenas
de milhares de exilados da Babilonia, que renovaram o templo e estabeleceram
a Jerusalem como centro religioso e espiritual.
A bíblia nos otorga uma importante fonte de informação
desta época, pois não encontramos material que pertença
a época pérsa, durante 200 anos.
A época dos helenistas e chasmoneus (333ª.C -37D.C.)
Os helenistas
Durante cem
anos continuaram os dias de esplendor de Jerusalem, porém no ano
333ª.C. a cidade foi conquistada por Alexandre Magno, "o grande",
que venceu ao império pérsa.
Logo depois, com a morte de Alexandre, o império macedônico
se dividiu em tres reinados , que a frente de cada um deles, se encontravam
os seus chefes e exército.
A cidade de Jerusalem e toda Israel se encontrou durante cem anos , sobre
a tutela dos Egípcios Talmistas e logo sobre o reinado Sírio
Seleuki.
Na época do governo seleuki, aumentou a influencia cultural helenistica,
e o rei Antiochus IV Epifanes ( 175-163ª.C. ) declara a Jerusalem como
uma "pólis"grega chamada "Antiochia de Jerusalem".
A rebelião dos chashmoneos
Muitos dos
habitantes de Jerusalem, se assimilaram a cultura helenistica e adquiriram
seus costumes e sua forma de vida.A diferença é que haviam
outras pessoas que se opuseram drasticamnete ao helenismo, e trataram de
cumprir rigorosamente os preceitos da Torá.
A luta que se estabeleceu entre os "helenistas" e os "chassidim",
levou a uma guerra entre irmãos. Em consequencia aos decretos religiosos
feitos pelo rei Antiochus IV Epifanes, decretos que ofendiam diretamente
ao templo e aos seus serviços, os chassidim chegaram a uma confrontação,
que não houve iguál na história.
Em 167ª.C. houve uma rebelião contra o governo celeuseo sobre
o mandato dos chashmoneos com Matitiau a sua frente. Seu filho, Ihudá,
o macanbeu, teve exito na conquista da maioria dos terrenso de Jerusalem,
trufando sobre os helenistas, purificou o templo e renovou seus serviços.
Vinte anos depois, shimon, o chashmoneo, conquistou a fortaleza de chakrá,
lugar onde se encontravam os helenistas e se conseguiu um estado completamente
soberano pelo período de oitenta anos.
Desde a cidade baixa até a cidade alta
Depois dos anos conturbados, Jerusalem conseguiu um descanso, sobre o governo de Iochanan Orkenus e Alexander Ianai, cujo lema principal era a construção impulsiva. Jerusalem se expandiu para o ocidente e em sua superfície foi integrada "a cidade alta", umparte especial da colina ocidental, na qual encontra-se hoje em dia, o bairro judio e armenio. A colina ocidental estava rodeada de muralhas forte e novas, "a primeira muralha", que rodeava " a "cidade de David" e "a cidade alta".
Porém o mundo se eontrava em transformações. Roma necessitava dos portões do oriente. A guerra entre irmãos que surgiu entre os herdeiros de Alexandre Magno serviu como uma grata oportunidade para Pompius, general romano no oriente, governar no ano de 63 A.C. sobre a terra de Israel. Fraudes e intrigas daqueles que chegavam a governar, levarão a dar o cargo a Herodes, um judeu de origem edomita, como rei judio sobo império romano.
Desde a época de Herodes até a destruição do segundo Templo (37ª.C.-70ª.C.)
A cidade e seu esplendor
O estado de
Judá, sob o governo de Herodes, se fortificou muito em diversos aspectos
até as dimensões da época do rei David. Jerusalem era
a capital do Estado e Herodes a converteu em uma das cidades mais grande
e bonotas do mundo.
Em Jerusalme se expandiu as construções do monte do Templo
e suas muralhas, e se estabeleceu uma muralha adicional- "a segunda
muralha" que cercaria o portão de Shchem, de nosso dias. O palácio
do rei e sua fortaleza foram construidos no extremo ocidental da cidade,
se criaram centros comerciais, e estabelecimentos de cultura e esporte.
sua obra de arte na capital, foi o templo que se construi no monte do Templo,
e que foi considerada a construção mais bela do mundo romanao.
Principios do cristianismo
a Jerusalem de Herodes não era somente de construções bonitas. Superficialemente Jerusalem se encontrava num esplendor econômico, porém na cidade havia desequilíbrio econômico que criou diferenças econômicas e sociais entre as classes. Neste ambiente de tensão , criado entre esta diferenças, se começaram a encontrar grupos entre o povo que acreditavam no messias e iniciaram confrontos religiosos. A aparição de Jesus e seus atos, trouxeram como consequencia, a criação de uma nova religião- o cristianismo. Jesus, o nazareno, que os demais consideravam o messias, foi crucificado sob o comicionado romano Pontius Pilatus, depois de ser culpado de rebelião contra o reinado.
A grande rebelião
No ano de 66D.C.,
iniciou-se, "a grande rebelião" dos judeus contra os romanos.Em
Jerusalem se deu o primeiro sinal para a rebelião- o ceso dos sacrifícios
no Templo de Jerusalem, para o bem-estar do imperador. quatro anos Jerusalem
se manteve forte sobre o sítio romano, até que se rendeu.
Suas murelhs forma arrazadas, o Templo destruido e os tesouros foram levados
a Roma. O 9 de AV (calendário judaico)( 70D.C.) , segundo templo
se converteu em ruinas.A cidade que era a metrópole judia no mudo
inteiro caiu desolada, e sobre suas ruinas os soldados da décima
legião romana, acamparam como soldados governando a Iehudá.
Quase sessenta anos Jerusalem esteve desolada e abandonada. Nestes anos
Yavne are o centro nacional e religioso do povo judeu. Nossos conhecimentos
sobre a cidade desde a época da grande rebelião até
a época de Bar Kochbá são muito escasos.
Segundo o que se sabe, os judeus retornaram a Jerusalem somente na época
da rebelião de Bar Kochbá.
A época
romana posterior
Aélia Capitolina (135-324D.C.)
Dezenas de anos depois da destruição do templo, o imperador
Adriano decide restaurar Jerusalem de suas ruinas, assim como o fez de diversos
lugares do império romano, e estabelecer uam cidade com características
helenísticas. Como era característico das cidades estrangeiras
desta época, Adriano constrói tambeém em Jerusalem
templos pagãos. É sabido que fundou um templo a Zeus Capitolino
e também a Venus (Afrodita), deusa da beleza e do amor.A cidade foi
merecedora de ser uma colônia, superior a posição que
ocupava "pólis" e recebeu um novo nome: "Aelia Capitolina",
em nome do imperador Elius Adrianus e o deus Jupter, o capitolino
A cidade nova , que construi Adrianus era diferente da antigua, destruida
na guerra. Os limites da cidade nova , se parecem com os da cidade antiga
que conhecemos hoje em dia.
A grande rebelião, e a rebelião de Bar Kochbá, causaram
o abandono dos judeus para a Galiléia e diminuiu a importância
de Ihudá. Depois da rebelião de Bar kochbá, ficou o
norte das montenhas de Ihudá e a Zona de Jerusalem quase sem nenhum
assentamento judeo. O abafamento da rebelião , no ano de 135 simboliza
o início do processo no quel a terra de Israel se tornou uma terra
de estranhos e samaritanos.
A época bizantina (324-638)
Constantino que transformou o cristianismo como religião oficial,
começou no ano de 324, com obras de construção, que
estavam dirigidas a aumentar o prestígio de Jerusalem e dar-le uma
posição de importância ao cristianismo.
As realizaçòes levadas a cabo por Constantino, a cor grisáceo
da cidade. A população e a superfície cresceram e Jerusalem
foe merecedora de uma posição respeitável e uma força
econômica. As ordens de Constantino e com o patrocínio de sua
mãe, a imperatríz Helena, se estabeleceu um centro na cidade
"a igreja do santo sepúlcro".
Nos séculos IV e V, se contruiram em Jerusalem várias igrejas.No
ano de 361, com a autorização de Julianus, houve uma tentativa
de recostrução do templo, porém fracassou.
Na época do imperador Justinianus ( 527-567 ), Jerusalem chegou ao
apíce de sua grandeza. Durante todo este período o monte do
Templo, estava desolado e destruido.
A conquista pérsa
No ano de 614 a terra de Israel foi conquistada pelo pérsas. Quinze
anos depois os pérsas governaram Jerusalem, e durante tres anos ,
eles otorgaram aos judeus uma espécie de autonomia. Os judeus desejaram
em seus corações, renovar o Templo sob o patrocínio
do rei Kusro II.
No ano de 629, o imperador bizantino, Erquelius, conquistou a terra de Israel.
Novamente os judeus foram exilados de Jerusalem e se realizarão açòes
de vingança de destruição no monte do templo. O governo
bizantino não foi duradoro. E no ano de 638, Jerusalem se rendeu
aos exércitos de uma nova força que apareceu no meio da história
- os árabes muçulmanos.
Período árabe antigo ( 638-1099)
No século VII, Jerusalem foi considerada na consciencia da religião
muçulmana, como a terceira cidade santa, depois de Meca e Medina,
como objetivo de peregrinação. Na tradiçào do
Islã, o monte do templé reconhecido como o lugar, onde Maomé
chegou "nas travessias notúrnas".
No primeiro ano da conquista dos muçulmanos, os omeyas construiram
dois lugares religiosos importantes: A mesquita de El Aqsa e o domo da Rocha.
Aos pés do monte do Templo se estabeleceu um reinado que incluia
um palácio e grandes construções.Houve uma instabilidade
política e os abaseidas sucederam aos omeyas (750-960). Na época
da dinastia abasida, Jerusalem desceu de importância. No ano de 969
a cidade foi conquistada por novos calífas, os fatimidas xiítas
cuja capital era o Cáiro. O governo fatimida construiu e aumentou
a construção muçulamana em Jerusalem e destrui igrejas
e obras de culto cristão. Pelas crises econômicas e pela falta
de estabilidade que houve dentro do governo, os assentamento judeus puderam
se estabelecer em Jerusalem. A ieshivá do "Gaón Iaakov"
era o centro religioso na cidade, que também auxíliou aos
judeus egípcios e terras vizinhas. Os judeus da diáspora peregrinavam
a Jerusalem nas festividades, porém pela proibição
do governo de chegar ao monte do Templo, se organizavam rezas no monte das
olívas, na frente do monte do Templo.
Período
dos cruzados e aiubidas ( 1099-1260)
Em 15 de julio de 1099 era um dia ensolarado em Jerusalem. Na hora do entardecer
com o pôr-do-sol, os nobres cruzados invadiram a terra santa.
Este dia foi o fim de um sítio que ja havia durado 5 semanas. Os
cruzados massacraram aos muçulmanos e judeus da cidade. Depois de
450 anos de governo muçulmano, Jerusalem voltou a ser capital, do
reino dos cruzados- "reinado de Jerusalem".
Conquista dos aiubidas
Quase cem anos os cruzados governaram Jerusalem até quem na primavera de 1187, conquistou a cidade, Saladino Sultão, da dinastia aiubida, dirigente muçulamano que devolveu a cidade ao Islã.
Saladino deixou sua marca em Jerusalem: transformando igrejas em mesquitas,
os sinos das grande igrejas foram destruidos, cruzes e símbolos cristão
desapareceram e as construções forma purificadas com azeite
de rosas especial.
A mesquita de El Aqsa se transformou no local principal de orações.
Em ambos os lados da igreja do santo sepúlcro se estabeleceram mesquitas,
uma delas em homenagem a Omar, o primeiro conquistador de Jerusalem- que
perpetua até hoje e a segunda mesquita à Saladino, segundo
conquistador de Jerusalem.
Aos judeus , lhes foi permitido voltar a Jerusalem e em menos de uma getação
se estabeleceram comunidades de judios provenientes de Magrav, França,
Inglaterra , junto aos habitantes do lugar.
A conquista cristã
A perda do reinado em Jerusalem, convocou aos cristãos a uma no investida de cruzados a terra de Israel. A terceira expedição dos cruzados, estabeleceu novamente o reinado dos cruzado (1192). E no ano 1244, quase 150 anos depois da nova conquista cristã, finalizou o governo cruzado, com a conquista por meio dos mamelucos, novos governates do Egito.
Período
mameluco ( 1260-1517)
Sete anos depois da conquista mameluca, chegou a Jerusalem, o Rambam ( Rabi
Moshe Ben Najman, comentarista da bíblia). Em uma carta que ele escreveu
a seu filho, descreveu suas impressões sobre Jerusalem: "Jerusalem
está estérial e abandonada. Para descrever brevemente, quanto
mais sagrado é um lugar, mais em ruina ele se encontra. Jerusalem
sofreu mais destruição que o resto das cidades."
Sob o governo dos mamelucos, Jerusalem preservou sua importância,
apesar de não ser capital.
Período otomano ( 1517-1917)
Em 1517 as forças otomanas varreram os exércitos mamelucos. Na vespera da conquista romana a comunidade judia contava com 1500 pessoas. Com o decorrer do tempo a comunidade cresceu e incluiu nela os "arabisados", judeus de fala árabe. Junto aos expulsos da Espanha, se cpnsolidaram na cidade , centros de eruditos que construiam junto ao centro espiritual de Safed. O coração da comunidade se encontrava no bairro judio, ao redor da sinagoga do Rabi Iochanan Ben Zakai. que foi inaugurada no século XVI, e nas sinagogas adjuntas. No final do século XVIII e princípios do XIX, começou a imigração de judeus europeus- "chassidim" e "prushim" que acrescentaram a comunidade judia.
O século XIX
A princípio
do século XIX, Jerusalem era a capital de um pequeno distrito( Sanchak)
e estava sob o mandato geral do departamento de Damasco. Sua importancia
era irelevante e as atividades economicas eram insignificantes. A população
se centralizava na cidade velha e contava com 9000 pessoas, segundo esta
divisão: 4000 muçulmanos, 3000 cristãos e 2000 Judeus.
Na cidade velha haviam cinco bairros: Mulçumano, cristão,
armenio, mugrabi e judeu. A situação da cidade era penosa:
as vielas sujas, muitas casas estavam destruidas e a mortalidade era grande.
Os judio e cristãos se sentiam minoria e a eles foram decretadas
limitações políticas, judiciais e religiosas