Dez datas chaves da História da Igreja e da civilização
A jornalista Julia Duin publicou no diário Washington Times, uma resenha sobre as datas essenciais da história da civilização ocidental selecionadas por Diane Moczar, especialista em história medieval do Northern Virginia Community College (EUA). A lista está exposta no livro "Ten Dates Every Catholic should know" da professora Moczar.
Ela deplora que os cristãos estejam esquecidos de sua história e da importância do cristianismo na História Universal. "A história cristã é a história da civilização ocidental", diz Moczar . "Os cristãos não apreciam a herança de sua fé e não tem noção do que está sendo perdido.
Por isso ela propõe as "Dez datas que todo cristão deve conhecer". Eis elas:
1) 313: Edito de Milão acaba com as perseguições aos cristãos;
2) 452: S. Leão Papa salva Roma dos hunos;
3) 496: batismo de Clovis, rei da França;
4) 800: sagração de Carlos Magno imperador da Cristandade;
5) 910: fundação do mosteiro de Cluny;
6) 1000: novo impulso do cristianismo na Europa;
7) 1517: Lutero inicia a revolta em Wittenberg;
8) 1571: católicos derrotam muçulmanos em Lepanto;
9) 1789: Revolução Francesa ataca a Igreja Católica;
10) 1917: revolução comunista e aparição de Fátima.
Para a professora o auge do cristianismo deu-se na civilização medieval. O período preferido dela é o século XIII porque foi "o maior de todos os séculos" e porque foi a época em que a Igreja estava no seu melhor nível.
"A civilização medieval foi grande porque estava centrada em Deus, era Cristocentrica", explicou, "a Igreja modelava todas as instituições. Ela era a campeã dos direitos dos servos e dos pobres".
"Foi o século mais criativo, o período de criatividade mais concentrado desde o século V a. C. [N.R.: século de grandes filósofos gregos como Sócrates e Platão].
"Nesse século, São Tomás de Aquino ensinava a Filosofia, aproveitando as recentes traduções de Aristóteles para o latim. O alto estilo gótico florescia e era o mais recente estilo arquitetônico criado em 700 anos".
Santos como São Francisco, São Boaventura, Santa Isabel de Hungria, São Luis rei da França iluminavam os horizontes.
Para a professora Moczar, o século XIV trouxe uma série de desastres que começaram com a peste negra por volta de 1340 e que fez morrer um terço da população européia.
Outras desgraças foram a Guerra dos Cem Anos iniciada em 1337, e o Grande Cisma de Ocidente que instalou anti-papas em Avignon, França.
"Hoje, concluiu, os estudantes não tem senso do tempo nem das datas. Os rapazes se perguntam se Napoleão veio antes ou depois de Colombo. Não podemos cair tão baixo, se queremos ter estudantes brilhantes a nível colegial".