A utilização do Termo Egrégora pode gerar aos pesquisadores
diferentes compreensões, mas afinal o que exatamente significa Egrégora?
Algumas definições são bastante enfáticas: "Palavra
que se tornou popular entre os espiritualistas, significa a aura de um local
onde há reuniões de grupo, e também a aura de um grupo
de trabalho"
Outras definições são mais exóticas: "Egrégoras
são entidades autônomas, semelhantes a uma classe de "devas"
que se formam pela persistência e a intensidade das correntes mentais
realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas; pois nos falsos
tais criações psicomentais se transformam em autênticos
monstros, que passam a perseguir seus próprios criadores, bem como
os freqüentadores desses centros".
Finalmente temos uma definição um pouco mais clássica:
"Egrégora provém do grego egrégoroi e designa
a força gerada pelo somatório de energias físicas,
emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com
qualquer finalidade, A egrégora acumula a energia de várias
freqüências Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo,
mais força estará emprestando a egrégora para que ela
incorpore às dos demais".
Na média temos que: Egrégora é a somatória de
energias mentais, criadas por grupos ou agrupamentos, que se concentram
em virtude da força vibratória gerada ser harmônica.
Se considerarmos esta como sendo uma definição mais ou menos
válida, podemos tecer algumas conclusões.
Se a Egrégora é a somatória de energias, não
há limites para que nível de freqüência seja a
sua fonte criadora, assim pode existir em potencialidade Egrégoras
com freqüências elevadas e egrégoras com freqüências
vibratórias menos elevadas ou se preferirem "negativas".
A existência de diferentes freqüências reforça a
antiga lei da dualidade entre o positivo e o negativo, ou ainda entre o
claro e o escuro e o bem e o mal, embora esta ultima definição
careça de uma analise mais profunda.
Se for então verdadeiro que a somatória de forças vibratórias
ressonantes se somam no Éter é provável que esta força
criada seja capaz de prover seus geradores de potencialidades, esta hipótese
se confirma pela manifestação material do que pode se chamar
de energia construtiva (ou destrutiva) dos diversos grupos religiosos, esotéricos
ou metafísicos.
Quer me parecer que o mais correto seria considerarmos a hipótese
de que realmente possa existir uma Egrégora positiva construtiva,
assim como pode haver uma egrégora negativa ou destruidora, até
porque, se existe como conhecemos uma arvore da vida cuja existência
representa o caminho da queda e da reintegração em ultima
analise, também devemos considerar que para que esta arvore exista
e permaneça ereta é necessário raízes ou uma
outra arvore imersa na escuridão da terra. Em ultima analise o bem
e o mal competem para o equilíbrio das forças. Alias o equilíbrio
é o objetivo e não o caminho entre os extremos.
Talvez a pergunta mais enfática seja: qual é exatamente a
fonte geradora desta energia potencial que anima e mantém uma Egrégora?
Como fisicamente isto ocorre? Como as energias vibram em ressonância?
A resposta talvez esteja na Constância, na geração uniforme
e linear da mesma e única energia. Como isto pode acontecer?
Possa aí estar depositada a tradição do ritual e das
cerimônias Templárias das diferentes tradições,
inclusive a Martinista. Tal qual um gerador ou dínamo, a permanência
do eixo girando sempre no mesmo sentido, velocidade e harmonia é
garantia da geração da energia elétrica que é
o seu resultado.
O trabalho templário regular, constante, harmônico somado aos
interesses superiores de seus praticantes é a fonte geradora de um
nível vibratório elevado, alimentador constante de uma Egrégora
capaz de gerar paz, evolução espiritual e conhecimento aos
que dela usufruem.
Esta tese também responde a uma questão importante, diz a
tradição Martinista que para trabalhar no caminho do equilíbrio
não é permitido a "venda", negociação
ou pagamento de graus ou conhecimentos, ou seja, num grupo Martinista o
dinheiro não pode e não deve ser uma preocupação,
muito menos um objetivo, tais necessidades dentro de um Templo prejudicaria
a própria energia potencialmente criadora.
Se os Martinista almejam um dia virem a ser os Soldados de Nosso Senhor,
os Guardiões do Vaso Sagrado ou ainda os Sentinelas do Santo Sepulcro,
certamente devem primeiro ser os combatentes fervorosos do Bem sobre o mal,
das virtudes sobre os vícios, da riqueza espiritual sobre a mediocridade
material.
Se isto não é possível em cada segundo de sua vida,
uma vez que estamos invariavelmente imersos num mundo globalizado e repleto
de necessidades sociais, que o seja pelo menos em espírito, na vontade,
em seu Templo.
Sempre e Sempre para a Glória de Yeschouá o Grande Arquiteto
do Universo!