A LÓGICA TEMPORAL, ALGO DESCARTÁVEL FRENTE AO REAL
Artigo escrito e enviado pelo visitante Irmão João Domínio

A Lógica usual do homem de cada época, algo que está fora do real.

A concepção de idéias, moral, amor, etc, condicionada por aquilo que se está praticando em determinados períodos ou épocas históricas ou do tempo é o mesmo processo só que com formas diferentes.

Raciocina-se com linha psicológica de acordo ao que ocorre ao redor, todos dormindo com a aparência que está à matéria e o que nela forma dela deu, a criação inconsciente ou consciente; o consciente obvio, enxerga e vê, o fútil, o egocratico ou o procriante, filantropo, o regenerativo.

Os homens têm o aspecto triste de obedecer e a não compreender, seguir e não visionar o caminho por onde se está andando, se é leviano ou profundo, em que há a vitória ou a derrota, pois não se sabe se quer o que se é. É-se ensinado que se é isso ou aquilo dependendo do ambiente em que se nasceu ou transita.

O homem busca respostas; quando o busca, por variados caminhos, resultando nessa questão uma multiplicidade elevadamente grande de tipos, perfis entre todos os humanos.

Alguns se tornam nômades, viajam pelo mundo como ciganos, outros filantropos, aqueles outros álcoolistas ou usuários de drogas, estouros misantropos, avessos ao gênero humano, ou comuns donos de casa.

Algo de interessante a se pensar é o fato de nossa constituição ser materialmente e psíquica, igual, alterando apenas a forma como está organizada (fisiológica, psicológica, energeticamente).

Soa interessante ver o homem em tantas batalhas pela verdade, o que é lidimo, excelso e raro, havendo muito comumente algumas estagnações como o dogmatismo, o sectarismo, a separatividade, coisas que são um grande ou melhor dito, um monstruoso obstáculo ao crescimento e aperfeiçoamento pessoal, a integridade humana em seu conhecimento, o que vem a lhe conferir tal bem (a pratica do aperfeiçoamento quando praticada, ela dotando - a integridade).

A integridade bem se pode notar que o conceito quanto á essa varia de época á época, em resumo.

A pratica da integridade desprendida de conceitos do que é integridade, mas, seguindo o autenticamente humano, algo de intrinsecamente pessoal e comum á todos, tomando esta frase sem a idéia turva de não haver por essa equalidade diferenças, idiossincrasias, mas, de que pode haver consciência de inter-ação entre todos, cada individuo sendo singular, dado que, qualquer mínima ação repercute no mundo atingindo á todos e se se age consciente há o conseqüente beneficio a todos, todos no globo terrestre. É algo integro.

Pensando na visão do ser humano em sua constituição (orgânica e psicológica), está apenas adaptando-se ao tempo, épocas, acontecimentos que marcam, pela falta de visão, ação(a imposição da estética, padrões de beleza, bem como comumente de comportamento e pensamento e algo notório nesse sentido o modo estar vivendo como exemplo a se observar), ativos que não durmam nos acontecimentos.

Seguindo então com a vida vivida pelo pregresso (passado), obviamente, está o homem vivendo fora de seu estado natural, primitivo, condicionando-se a esfera ambiental do comportamento, modo de viver humano à que teve mais tendências, quimeras, já se discorreu sobre isso, essa linha de enfocação, brevemente, apesar de um pouco cansativo, estender um pouco é propicio: cada ente tem uma característica que lhe dá propensões, que, no entanto podem ser ultrapassadas, como exemplo, o individuo que tem vocação artesanal e não obstante,segundo o que lhe seria destinado: seguir apenas essa característica, sem ver o novo, dedica-se algo inédito em seu circulo de viventes, como a literatura ou a escultura. Ou seja, a condicionação é ultrapassável.
Amiúde, por essas propensões cristalizadas, os indivíduos vêm a crer que aquilo que portam em suas mentes quanto à realidade é a própria realidade. O equivoco nasce. Muitas vezes há noção de realidade que concomita com essa, como também o muito "normalmente" não.

A realidade quando tomada apenas por um conceito na vida, em uma experiência, dá-se o fato concludente de que se a está limitando, limitando na compreensão o que esta é.

Tendo-se em conta que o macrocosmos (a galáxia) e o microcosmo (o pequeno - o homem), onde há a já tradicional analogia de que um é igual ao outro em suas estruturas, mudando, é claro a proporção; ou seja, o macro (grande) e o micro (o homem - o pequeno) são similares, o que rendendo-se a uma análise, a realidade observada desde um ponto de vista limitado, seja por qual fator pseudo-humano seja, não trata-se de algo a ter crédito.

Utilizou-se o termo pseudo-humano e é bem possível entender o seu emprego: a criatura, ao visionar alguma visão além das boas lograções e desventuras, o fazendo com base naquilo que tem de rançoso dentro, aquilo que há arraigado e que não abandona-se, ou baseado em quimeras, "entende" a realidade de forma padronizada segundo seus conceitos, algo não humano autenticamente já que a criatura humana ao poder visionar a realidade de forma ampla, o "faz" preso no que não é vívido, no que não é real e presente.

O individuo em várias condicionações pode ver o real analisando o que lhe há a volta, no desprendimento e uma condicionação e mantendo-se livre, vendo o novo, o incitar a liberdade, já que a liberdade não pode existir quando se está preso em apegos, vícios, sentimentalismos, hábitos, costumes proporcionado que esses cristalizados na visão do individuo o põe a ter uma ótica que discrepa da lucidez, no ilusório.

A vida sem vitalidade, fluir, é algo critico, quando se a vive vagando, prisioneiro de si mesmo, quando anula-se o conhecimento lúcido ou a obtenção do conhecimento lúcido do real, entendendo-o(a anulação do conhecimento), repetindo o que já foi escrito no texto, como as pequenas coisas, por elas, através dessas visionando.

O infinito se perde ao deter-se em algo, compreendendo o deter-se não em ter atividades, ou ter algo, etc, mas em mantê-las atreladas psicologicamente em si, algo desnecessário já que a psique humana pode fluir para algo superior e perfluir entre as coisas, âmbitos em que se vive. A conciliação do que é autentico, ou ordem, nos mundos pessoais de cada.

É possível ver o novo ao haver o abandono de conceitos, a própria vida que se têm, normalmente, quando se pensa a respeito, na definição, entendendo definir como por fim, está em um conceito e não na visão da própria vida e nesse (conceito) há o estancar, pois o psiquismo condiciona-se.

Ver algo e analisa-lo, refletir, trata-se de um benéfico agir. A consciência antes da ação. Olhar em torno e ver a criação na natureza, nos homens, pelos homens. Conceituar é falho, viver observar cônscio é tomar conhecimento, um quê em que existe plena grandiosa ação, perscrutar, buscar á inquietude filosófica frente á realidade aparente.

O não conformismo com a vida trivial em que se acomoda e desde a juventude segue-se até a ancianidade, tragando aquilo que foi aprendido, a vida sem apetência pelo mais que está além do querer mais, por exemplo, o belo intento de domar-se ante o vai e vem da vida, vicissitude; ganhar campo, terreno, na própria criatura rumando a consciência animada, pelo descobrivel, inquietude (no bom sentido entendendo-se esta palavra), animada pela própria consciência.


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