A ARTE ACOESA E O REFLEXO NO HUMANO
Artigo escrito e enviado pelo visitante Irmão João Domínio

A arte incoerentemente versada ou equivocada, tema um tanto necessário de análise e reflexão.

A arte por si é a plasmação daquilo que o artista explana de seu interior, há a liberdade, e essa exposição ocorre.

Falando em incoerente versação na arte, falamos nessa em âmbito inconsciente, primeiramente. Versar, seja nas letras, nas telas, no cinema na TV, com instrumentos musicais, vem a lógica a idealização da expressividade de cada idiossincrasia. No tocante a idiossincrasias pensemos no caso concreto de que os homúnculos que constituem a humanidade externam-se e plástica figuram no mundo dos fatos aquilo que de herança do passado obteve-se: educação, formação, modo de pensar, etc, etc. criaturas abertas a novas realidades é algo raro, a condicionação em um aspecto ou âmbito cultural é algo nefandamente pungente na realidade. O dogma, a irreflexão baseada no conceito de saber, ou melhor de pensar que se sabe, o estar preso em uma cultura.

A arte é algo que repercute no ente humano, provoca-lhe em esferas mentais, emocionais, morais o comover e esse podendo ser algo de negativo ou positivo.

O equívoco, termo adequado e utilizável neste continente(texto), assinalando a versação inconsciente, é possível visualizar pessoas, indivíduos com concepções errôneas quanto à realidade e que sendo dotadas da capacidade, verve artística compõem segundo, óbvio, o que lhes imanente é.

É possível, muito sutil ou até mesmo de forma forte ter a noção de arte criada baseada no desvirtuando, diretamente agindo no conteúdo de tal verve, a mostra observativamente podemos assistir com a crítica, canções, poemas, livros, peças teatrais e afinidades com a arte variadas, erros de fundo nessas obras no que é referente ao real. Algo notório e primordial, o universo é infinito, seqüencialmente o real, é infinito, e só não visionado pela limitação vê-se que inconscia as criaturas com verve à utilizam cambiando uma coisa por outra, exemplo: canções que mencionam o amor como sendo paixão, algo antagônico dado que a paixão é um sentimento que arde, queima como fogueira, cega, em vista o amor por sua vez caracteriza-se por compreensão, constância, ação, atuando ao equilíbrio.

Na área da dramaturgia, enxerga-se o espelho psicológico em que a audiência está sintonizada: sentimentos explosivos, dramas constantes e desnecessária fragilidade emocional.

Não é obstáculo ao entendimento visionar que a quimera exposta e inserida nos lares(TV) aliados ao fútil de que evoca-se tais dramas, influencia, em ambientes onde as criaturas no aspecto antropológico, idiossincrásico, psicológico não foram instruídos à analisar, mas, o degradante, a absorver sem prévia analítica o que vai a suas antropologias, comportamento humano, movendo-se pelo vago ou suposto profundo não sendo autenticamente natural, espontâneo.

Pode-se enxergar o natural naquele que não é ébrio nos sentidos.

A arte que conspurca, com leva ao devaneio, o sonho estando em vigília (acordado). O entendimento de que exaltações emocionais, a melancolia, a tristeza como fatores úteis e até necessários, incitando o homem a um estado débil.

A forma sensata de pensar, sendo substituída, ou conduzida a um desvio ou errata no que diz respeito à noção de existência, vida integral, cambiada pelo vago. O homem susceptível à tragédia de ser vítima das circunstâncias dado que ao viver sentindo-se nas circunstâncias, praticamente está suspenso da realidade, constância, sonhando; ao retirar o piso em que este sustentava-se acidenta-se no solo de suas concepções do que trata-se do que ocorreu, o que esse ente pensa sobre o ocorrido baseado no que apreendeu, apreende na vivência, baseado no que já havia aprendido pregressamente.

Falando sobre arte consciente aos apreciadores do abstrato, da arte que lança o incognoscível à compreensão, à ser cognitivamente apreendido, há o grave problema de confundir o psicodélico com o abstrato. A psicodelia baseia-se nas percepções dos sentidos, exaltados, como uma visão rebuscada, sem o traço do autêntico, lúcido apreender, ou transmitir; arte vaga em contraste à arte real consciente, havendo a confusão entre o que é um e do que trata-se o outro. Ambos psíquicos, entretanto, o psicodélico, projeção do irreal e o objetivo, entendendo-se objetivo como o que relaciona-se à realidade, o consciente. Pode-se imaginar o caos, desordem que o psicodélico causa quando tomado como realidade dado que são os sentidos comuns e correntes exaltados, como o prazer, a paixão.

Com fins coercitivos, seja mercantil, ou ideologicamente, pessoas absorvendo algo sem compreensão, sem pensamento independente, cria seres que seguem o movimento das confecções de modo de viver implantado anaturalmente, sem compromisso com a criatura humana e seus processos íntimos, mas com a massificação de algo que traga benefício àquele que tem em suas mãos o meio de disseminar. O comportamento humano segue linhas dirigidas, fator da imposição de idéias, produtos, matéria que vem a ser transformados em ícones(deuses).

A arte ébria, obviamente embriaga o que dela traga, a desorientação quanto ao campo de criatura rumam por caminhos que conduzem à resultados trágicos: equívocos em série variados, mentalidade trocando o pulsar humano por aquilo que é inválido reconhecendo enquanto humanamente degenerante, o certo pelo errado, os conceitos errôneos que regem a vida e a vida anatural são incutidos.

A arte influencia a atenção quanto ao que chega ao vivente, é ao humano o adequado, educar-se no entendimento, imprescindível agir.

Direcionados a uma vida mecânica, a arte em seu estado degradador como percebe-se, atua como entrave ao perpasse humano no arbítrio daquilo em que age e como age, no referente ao que o indivíduo faz, tendo resultado na inter-relação entre esse e o que realiza.

Há também invariavelmente nas esferas(modalidades) de tipo artístico, o dissimulador, que adorna ou constrói sua arte com o propósito de influência ou reconhecimento, etc.; arte fraudulenta.

Na vérvica apreciativa tendência a sobriedade, a serenidade, a alegria pura e natural é substituída de forma comum pelo frenesi, euforia, impactos, sintonização do apreciador ou esmiuçador da verve como alucinação, delírio, ímpeto de impulso descoordenado, incompreensão de profundidade. Algo notório, reflexo do negativo no humano comportamentar.

A arte como característica nos indivíduos indica como são esses indivíduos.


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