Síntese De alguns Princípios Fundamentais Do Martinismo


traduzido pelo amado irmão Leonardo MP


Seus meios de ação: a simplicidade, o silêncio, a paciência, a Fé.

Os que quiserem ver, que vejam. Os que chamam, poderão entrar. O Martinismo abre SUAS portas a todos os homens e mulheres de boa vontade. E entrega a quem é digno, aquilo que é mais precioso no meio dos tormentos, dos infortúnios, das desgraças: A PAZ DO CORAÇÃO.

O sentimento Martinista é buscado sobretudo pela instrução que leva para muito longe e que compreende o estudo aprofundado das ciências simbólicas e herméticas. O Martinista deve saber que o SÍMBOLO é como a verdadeira Arte; nunca deve falar ao sentido, porém, deve excitar a imaginação… deve esquadrinhar a verdade não contentar-se em adorar o ídolo que a criou.

Seu objetivo é a investigação da verdade; porém esta investigação deve ser interna e subjetiva. Os símbolos são a alegoria da verdade, expressam somente a imagem simples da qualidade das coisas. O símbolo é o corpo físico da idéia, mas para conhecer a idéia deve senti-la ou concebê-la.

Toda reunião Martinista se realiza em um Templo, lugar onde os trabalhos são desenvolvidos. Templo deriva da palavra latina Tempus, a qual significa tempo. Na iniciação, simbolicamente se representa a queda do homem; e todo Martinista deve saber que desde quando o homem abandonou o sue estado edênico, seu paraíso espiritual, afastou-se grandiosamente da verdade não podendo mais conceber o abstrato: teve que materializar suas idéias. No momento em que esqueceu de Deus, o qual mora em seu coração, de suas leis naturais no universo e o corpo físico, inventou um deus exterior e criou um edifício para alojá-lo.

Este edifício se chama Templo. Também se prendeu aqui e quis compreender intelectualmente a natureza de Deus. Então começou a dar-lhe formas iguais ao próprio corpo físico e a atribuir-lhe desejos, anseios, paixões e por último, fez-se representação d'Ele na Terra. Deus converteu-se em um ser temível, exposto à ira, vingança, ódio, etc. e a pesar de ser infinito, reduziu-se ao extremo de poder habitar um edifício chamado templo.